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"Direita em mudanças. Os cinco novos partidos que podem concorrer às europeias de 2019" in

Os proponentes da criação do Partido Libertário Português (PLP), tomando conhecimento da notícia referida em epígrafe - cuja versão impressa também pode ser consultada aqui -, enviaram a seguinte mensagem, nessa mesma data, à sua autora Leonete Botelho.

Assunto: O Partido Libertário Português

Bom dia,

Reportamo-nos à notícia divulgada no Público online, de que V. Exª. é a autora, com o título "Direita em mudanças. Os cinco novos partidos que podem concorrer às europeias de 2019", que merece os seguintes comentários dos proponentes da criação do Partido Libertário Português (PLP).

  1. O projecto "Partido Libertário Português" não é o mesmo que o projecto "Partido Libertário ". Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa.

  2. O projecto PLP surgiu em 2012, por iniciativa de um grupo de cidadãos que não se revêem nos programas dos outros partidos políticos existentes, ou em projecto.

  3. O nome indicado na notícia como sendo o do presidente do PLP não corresponde aos factos. O PLP, desde o início, assumiu que não teria estrutura orgânica formal. Seria um oxímoro para um partido libertário criar hierarquias na sua estrutura, quando não as deseja para a sociedade livre que defende.

  4. A pessoa indicada como sendo o presidente do PLP não fez parte dos fundadores desse projecto, tendo-se oferecido para colaborar com o PLP em meados de 2016 (i.e., quatro anos depois do início do projecto PLP). Três meses depois de o fazer, foi "convidado" a sair do projecto por não se enquadrar com a linha inicial do projecto do PLP. Os estatutos da associação cívica criada por sua livre e espontânea iniciativa, apropriando-se da designação "Partido Libertário Português", são exemplo cabal da dissonância existente entre quem diz defender a propriedade privada e, ao mesmo tempo, se apropria da propriedade intelectual de terceiros.

  5. Outrossim, o PLP não pretende ser - nem nunca será - um partido xenófobo, intolerante, e de extrema-direita.

  6. Na sequência do convite formulado, a pessoa referida, em Setembro de 2016, criou o projecto "Partido Libertário", usando - intencionalmente, cremos - a designação "Partido Libertário Português" indiscriminadamente.

O "Partido Libertário Português" defende a saída de Portugal da União Europeia. Só essa posição é consistente com os valores da liberdade. Senão seríamos a velhota da piada de Woody Allen no princípio do seu filme Annie Hall que, num restaurante, quando a amiga lhe diz que "Neste restaurante a comida é péssima!", responde "E ainda por cima as doses são pequenas." O PLP defende um governo ínfimo; não pode, de forma coerente, defender uma estrutura federal com a que a actual UE pretende criar. Por essa razão, e porque também nunca será um partido de direita, o PLP nunca deveria ser mencionado numa notícia com o título "Direita em mudança. Os cinco novos partidos que podem concorrer às europeias de 2019".

Tudo aquilo que os proponentes do PLP defendem está referido e descrito no Programa Político disponível no seu sítio - www.plp.pt -, incluíndo a criação de um Rendimento Universal, Básico e Incondicional para todos os portugueses, como forma de erradicar a pobreza em Portugal.

Estes são os factos. Como jornalista, compete-lhe, em consciência, decidir se deverá corrigir a informação incorrecta que o seu jornal publicou, ou se deverá ignorar os factos, facilmente corroboráveis, que aqui referimos.

Saudações libertárias.

Em consequência da qual, a 30 de Agosto, a expressão "Partido Libertário Português" como título do último parágrafo da notícia - e nas restantes ocorrências - foi substituída, pela autora, por "Partido Libertário".

N.B - O "convite", acima referido, formulado pelo PLP, foi efectuado a 11 de Setembro de 2016, na seguinte entrada da página do Partido Libertário Português no Facebook (clicar na imagem).

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